quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Luiza no País das Maravilhas... ou...Luiza! Não volte do Canadá!




Vislumbro um futuro de prazeres e incertezas para a jovem Luiza que, inocente, desfruta de momentos de lazer e instrução saudáveis num adorável país de primeiro mundo sem saber tudo que, aqui na terra dos micos copiadores replicadores, se arquiteta para seu estrelato inopinado. Tal como Alice que sai a floresta para passear e se depara com todo um mundo de personagens exóticos e seus desvarios, a nossa Luiza, ao desembarcar e alegre se dirigir ao saguão, após intermináveis minutos de espera na esteira para pegar suas malas, esperará encontrar sua saudosa família. Mas não; será acossada por uma malta de jornalistas, blogueiros, tietes, olheiros em busca de frases, trejeitos, lances rápidos, declarações comprometedoras e lágrimas rolando para deleite de uma plateia de nível caras e BBB...
Não espero mais que uma semana para que essa menina, que ao Canadá fora para aperfeiçoar seu currículo, ponha tudo por terra e se entregue ao espasmo midiático instantâneo. Festas, participações em programas, visita ao BBB, entrevistas, ponta em novela. Tudo bem...tudo bem, é grana e fama que vai entrar para ela, se for esperta é lucro. O meme da frase “menos Luiza que está no Canadá” que não é engraçado, mas interessante pela oportunidade da aplicação e alcance que atinge nesta espécie de histeria do coletivo vazio mental conectado, ainda não cansou e será repetidamente ouvido por mais pouco tempo mas a moça já estará inserida num contexto de ouro nas mentes e olhos dos brasileiro de mente esponjosa. Já vejo o Faustão entrevistando a moça e, entre “orra meus”, fazendo chorá-la com depoimentos de amigos que ficaram no Canadá, atônitos com a fama da moça que não sabiam ter. Luciano Huck entrevistando a moça, Serginho Groissman perguntando se ainda é virgem, revista Sexy tentando tirar uma lasquinha; algumas semanas assim ...quem sabe um teste pra malhação como uma professorinha gostosa, uma aparição no Zorra Total para repetir cansativamente seu bordão em algum quadro de desova pra inflar “humoristas “ já batidos...
Tudo seeeeeeeeeeempre igual, sempre “apreciado” . Incrível como gostamos ( eu não, o povo) dessa história do estrelado instantâneo, mudam as caras mas é sempre o mesmo enredo. A criaturinha que sai de seu emprego onde não é feliz mas que chega em casa e se deleita com BBBs, Luizas, novelas e outros programas sensacionalista nunca chegará a ler um livro, analisar uma questão nacional importante, opinar sobre algo relevante ou tomar uma atitude progressista para sua vida. Basta que depois de um dia terrível num trabalho chato se chegue em casa, ligue a TV e esqueça de tudo, absorvendo informações totalmente insossas e inúteis.
Por tudo isso é melhor que muitas Luízas nem tivessem ido ao Canadá ou que de lá não voltassem porque aqui botarão a perder tudo que tentaram para si e se tornarão vacas de um sistema viciado...

domingo, 12 de setembro de 2010

Agora só quero saber de vida

Não do contexto da vida em sí, mas da vida gerada; a que já estava aí antes dos caprichos humanos atuais, da vida natural, plantas, dos cuidados com a vida e com a geração de vida.



É interessante como se operou uma mudança em minha mente a partir do momento que soube que íamos ter um filho, e mais ainda; que, além disso, eu podia dar continuidade a criação e manutenção da vida, por vários meios, ajudando ela a se desenvolver na forma também de minhas plantas, flores, por meio de minha profissão, restituindo a saúde, etc. Nesse meu novo contexto acabei descobrindo os prazeres da perpetuação da vida.


Não existe sensação maior de satisfação e gratificação que ver a vida crescer, a vitória quando ouvimos as batidas cardíacas ou sentimos o primeiro chute. Quando recebemos um agradecimento de quem ajudamos a recuperar a autoestima e saúde através do tratamento e atenção adequados.Quando vemos aquele minúsculo caulezinho que plantamos gerar os primeiros brotos e flores e dar continuidade a eles.




Nada na vida realmente tem valor que não o que conseguimos gerar para dar continuidade e condições a ela.
De um momento para outro passei a priorizar tudo que fosse necessário para atender, cuidar e dar conforto a essas novas forminhas de vida que estamos gerando.
Aí, que vemos como perdemos tempo e dinheiro dando importância a coisas desnecessárias ou fúteis; que já temos de uma forma ou outra, ou que realmente não precisamos, pois são bens excessivos gerados por um meio de produção exagerado, massificado e produzido além da necessidade humana e ainda alimentado e insuflado por uma mídia canibalista. Corremos e desejamos as últimas novidades tecnológicas, da moda, de produtos de beleza, numa sequência incessante de novidades que desperdiçam tecnologia e meios de produção que com certeza poderiam ser melhores aproveitados em benefício de todos.

O que realmente é mais belo?

Mais uma das iguais moças da capa de revista Nova? Talvez a atriz mais badalada do momento, que está no seu auge da beleza convencionada porque recebe muitos recursos para assim se manter; abaixo de cremes e tratamentos produzidos por aqueles que alimentam a mídia? Uma pobre moça-produto, que como exemplo de vida nada pode representar porque em outras capas de revistas já apareceu casando e descasando, brigando, se tratando, solitária, sem filhos; que acabará seus dias sem uma família estável, lamentando a beleza perdida e não tendo gerado nenhum benefício social e humano verdadeiro? Que arrastará várias pobres mulheres numa corrida por uma beleza inalcansável, produzida, “photoshopada”, gerando insatisfações e infelicidade e desarmonia mental.Isso é belo, isso gera benefício e qualidade de vida?

Ou você poderá realmente achar mais belas as mãos de uma nobre senhora, agora idosa, com rugas e sulcos fundos? Mas são mãos que trabalharam, que cuidaram dos seus, que geraram frutos, que colheram, que plantaram, que embalaram e acariciaram filhos e netos, que reprenderam docemente na hora certa , que afagaram nas tristezas e momentos de dor, que abanaram nas despedidas e apertaram calorosamente nos reencontros, que tiveram uma vida cheia de realizações e frutos apesar de não serem belas aos olhos das “convenções”?

Abra um pouco os olhos, só tenha aquilo que você realmente precisa, gere ou dê valor a coisas realmente válidas e que tenham benefícios reais para a perpetuação da vida; plante, cuide e acompanhe o crescimento de um planta, faça alguma boa ação ou trabalho de caridade, são tantos grupos que precisam de atenção . Não se agonie nessa ciranda interminável das necesidades produzidas e jogadas para cima de nós por esse moto contínuo viciante e sem vida da massificação mental e financeira humana.
Existe uma máxima corrente que diz que para a vida valer deve-se plantar uma árvore, fazer um filho e escrever um livro. O filho é uma opção condicionada a diversos fatores, mas as sementes estão aí aos montes para serem plantadas; os livros sempre poderão ser escritos e assuntos desde que válidos não faltarão. Eu estou passando por esta porta, meu amado filho está vindo, minhas árvores e flores estão crescendo e o livro, quem sabe um dia, reunindo tudo o que pensei e vi dessa vida?

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Hoje acho que conversei com um "anjo" - Ou - Pare de reclamar a toa!




Post meio estranho, e longo, pra quem me conhece, mas necessário; necessário as vezes parar pra ouvir, e pensar; e ver que não temos direito de ser tão egoístas e cegos.

Trabalho 2 dias da semana em posto de saúde, atendendo pessoas de todos os níveis sociais, histórias, dramas e destinos.
Sempre tento ser o mais atencioso possível, conversando, entendendo, atendendo, acalmando e confortando pacenciosamente e efetivamente.

Uma família que atendo a tempos, mas nunca tive tempo de conversar mais a fundo, compareceu num momento mais calmo e pude ter uns minutos de conversa muito tocante. Uma senhora que vim saber ter 72 anos , de ascendência índigena, sempre me trazia um filho e um neto portadores de deficiências mentais de nível leve para atendimento já a alguns anos.

No meio do atendimento, entre amenidades, me pediu desculpas por não ter comparecido às últimas consultas pois o "meu velhinho" (sic.), havia morrido. Eu e minha auxiliar de consultório ficamos ali, um pouco, consolando a já emocionada senhora e paramos então para ouvir e conversar um pouco.

Esta senhora, muito humilde mas de uma vivacidade, lucidez, serenidade e intensidade no olhar imenso nos deu uma lição de vida, de abnegação, de humildade e fortaleza e gratidão como jamais havia tido.
Ela, residindo numa simples casinha a anos com seu marido, este já falecido agora, enfermo e diabético, amputado de uma perna; um outro filho com deficiência mental; um neto que foi rejeitado, por também ter deficiência, pela nora, já afastada da família , casada com seu único filho são; mais um outro filho com deficiência intelectual, diabético, amputado de uma perna e a outra perna com um fêmur fraturado que não se pode corrigir devido ao diabetes, sempre de cama. Um quadro dantesco de dor numa família marcada pela trágica presença de doenças genéticas e degenerativas, pela pobreza, pelo desamparo, pela necessidade constante e urgente de apoio e caridade alheia.

Esta senhora nunca, nunca! Nunca a todos que a conheceram antes de mim, a quem comentei o caso, ou a mim, dirigiu uma reclamação qualquer do seu estado ou sua condição. Sempre se apresentou calma, lúcida, carinhosa com os seus e preocupada com o bem estar de todos os familaires que demandavam um esforço imenso em atenção.

Uma trajetória de vida que a partir de agora, em mim, serve de exemplo para não levantar uma reclamação a mais sequer de coisa que não tenha importância maior, pois que reclamamos de tudo tendo tudo. Ou a vida é assim tão terrível, irremediável e injusta por não termos ou não conseguirmos na hora tudo que "achamos" que temos que ter, por mais urgente ou irremediável que nos pareça? Se há como se diz, deconsiderando questões místicas, religiosas: 'O peso da "cruz" de cada um', e vemos que uns não se curvam diante da cruz mais pesada, ao contrário, andam de pescoço erguido e mirando sempre o futuro com amor e esperança, dando amor aos seus apesar de todos os revezes. Então porque insistimos em nos lamuriarmos de pesos tão leves e passageiros do cotidiano.

Não quero com isso dizer: " Ufa, o problema dela é maior que o meu, como sou feliz!" Não, nada disso. Existem diversos caminhos nessa vida, uns extremamente duros mas existem as formas certas de enfrentá-los e algumas pessoas nos dão uma luz, que provam atravessar a escuridão mais densa, uma luz embasada na calma, na humildade, resignação, temperança e afeto. Uma luz ( lucidez e percepção) que devemos nos espelhar para enfrentarmos nossos miseros "problemas diários" . Um dia quisera eu ter a força dessa senhora para enfrentar a vida e o que me surgir assim de peito aberto; por isso eu digo, hoje um anjo desceu lá no consultório e nos deu uma lição impressionante e tocante de dedicação e abnegação. Se dizem que algumas pessoas já tem um lugar ao céu, essa senhora é uma delas.

Todo o esforço é visto e recompensado, depois vim a saber que toda a comunidade do distrito aonde mora ajudou-a construindo uma casa e provendo os meios necessários para tornar a casa confortável e a vida menos pesada. Negociantes, líderes comunitários, pequenos empresários locais, tocados pela situação estão tratando de manter a família em condições decentes e seguras quanto a alimentação, habitação e atendimento psicosocial.

É interessante refletir um pouco, porque isso tudo me tocou bastante.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

No trânsito - A combinação estúpida - origem e desfecho

A gente ouve sempre e cada vez mais

" O cara é braço, veio a milhão da festa, tava bebaço! Afú!"
" Ele bebeu, mas tava legal pra dirigir! Dava!"

Não é a questão!
Ninguém é braço!

Não dá pra beber e dirigir! Muito mais quando se tem uma cabeça de piá; não se admite que um jovem empresário ou jovem pai de família, um jovem universitário ou seja lá quem em início ou fim de carreira, acabe com sua vida ou ponha em risco a vida de outros, por se dar ao direito de ser idiota e sair dirigindo achando que é o cara na direção.
Só porque passa mais os outros ou faz curvas a "milhão", passa os "babacas". Você só tem a sorte de não bater porque os "babacas" são os motoristas mais experientes e cuidadosos, que fazem manobras para evitar você, seu assassino ou suicida em potencial!
Não há outra classificação para o comportamento, um desvio de comportamento, um exibicionismo sem sentido! Quer aparecer mesmo, vá fazer um esporte de superação pessoal onde o arrojo dependa só da sua força e habilidade, não de uma máquina potencialmente e circunstancialmente incontrolável! Ai sim será o cara e admirado, muito mais se além dessas demonstrações de exibicionismo você demonstrar alguma utilidade social nas suas ações! Não tenho respeito nem lamento quem provoca intencionalmente, ou por comportamento de risco, sua própria morte ou mata no trânsito; só lamento, se ferrou e que aprenda com seu erro!
É duro mas é isso aí; quer virar um monte de carne, ossos, sangue e ferro retorcido espalhado no asfalto quente, desconstituído em sua integridade corporal?
Quer ver sua mãe, irmã, amigos chorando? Tenha um filho e sucesso pessoal, dê sentido a vida, serão lágrimas de alegria, não de lamento!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

"Jabulani" ( a nova bola da copa) X Instituto Butantan

Você, certamente, deve ter ouvido falar, visto na tv, ou talvez, até se interessado pela tal de "Jabulani". A maravilhosa nova bola da copa do mundo que está ocupando preciosos minutos de análises, imagens, debates e até documentários "científicos" nos horários nobres da tv paga e aberta, nos jornais, revistas e outras mídias nos últimos meses.
Mas você tem ouvido falar no Instituto Butantan, sabe o que aconteceu com ele e , mais relevante, sabe o que ele faz? Pois então. Milhões foram gastos; foram empregadas tecnologias espaciais, de materiais, horas de trabalho mental de renomados cientistas para desenvolver uma maldita e insignificante bola de futebol, para que menos de 0,00001% da espécie humana se beneficie do valor agregado em criação para tão simples objeto.
O populacho assiste e discute maravilhado este objeto tão deturpado e fútil, fruto da criatividade humana.
E do Instituto Butantan, você sabe algo? Para início de conversa, ele é um dos participantes do mutirão mundial que permite que, na eventualidade de uma epidemia de qualquer moléstia, tipo a Gripe H1N1, você possa ir, vacinado, assistir a um jogo de futebol num estádio lotado, sem o risco de se contaminar com a dita gripe.
Pois é. O Butantan, assim como o Adolfo Lutz e outros importantes institutos, passam a vida a pesquisar doenças que afetam o ser humano, os animais e plantas. Criam vacinas, desenvolvem soros para combater picadas e mordidas de animais peçonhentos. Replicam vacinas para campanhas de vacinação pública. Agora, então, sabendo da importância desse instituto, talvez você queira saber que ele pegou fogo a mais ou menos um mês, perdendo praticamente toda sua estrutura. Foram perdidas mais de 40mil espécimes de répteis, mais de 400mil insetos e outros materiais de demorada elaboração usados em suas pesquisas.

O governo se preocupou ou fez alguma campanha para reerguer o Butantan? Não! É mais fácil propor ao poder público e obter recursos para a construção de um estádio, pensando na copa de 2014, do que resgatar o legado do Instituo Butantan!

Assim é no nosso pais: nada como pão e circo como já faziam os Cézares!! No nosso caso até o pão falta, mas tem circo toda quarta e sábado, no mínimo. É o suficiente, parece....

Então, da próxima vez que for a um estádio, cuide para não ser picado por uma aranha ou cobra letal e também fique longe de pessoas espirrando, por via das dúvidas.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Onde está a água?

Ok, todo mundo fala da poluição dos rios, da seca e da sede na África! Ninguém fala da água sonegada, transformada e vendida, proporcionalmente, a peso de ouro.
Falo dos milhões e milhões, se não bilhões de litros de água que foram tratados para serem transformados em refrigerantes, vinhos e cervejas e que ficam estocados em supermercados, mercados, bares etc. Vendidos a preços, as vezes, do valor de um mês de água potável para uma vítima da sede. Estocados para saciar não a sede, mas o ímpeto consumista desenfreado de grande maioria. Estoques imensos muitas vezes não vendidos de líquidos que agregam a pobre água potável, químicos pesados e nada saudáveis.
Pense nisso, consuma menos refrigerantes, cervejas e etílicos. Obrigue a redução da produção. A água deve ser tratada para consumo em sua forma pura, não para ficar estocada em prateleiras.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Brincando com fotografia

Sabe aquelas chuvosas tardes de sábado em que você se coça procurando coisas pra fazer? Pois então. Resolvi desencalhar caixas velhas e catei uns antigos bonecos de coleção para brincar um pouco com fotos.
E não é loucura ou infantiloidismo ( existe essa palavra?! ), não! Tem um bocado de gente fazendo por aí. Veja alguns trabalhos por aí que chegam a beirar o state-of-art em iluminação e composição.

Stormtrooper 365

Secret life of toys

Toys Take Over

Ressuscite seus velhos brinquedos, limpe a lente e se divirta!

Aqui em baixo algumas que cliquei:

Fotos João Albé

Brincadeiras antigas: Briga de Galo



Sem Destino



Desculpe! Não sabia que estava no banho!



Busca ao Grande Sábio



Abrindo caminho na mata



Ele mente, Lord Vader!

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Cinema gratuito da natureza




Já parou alguma vez para olhar o céu no nascer ou por de sol?
Pois devia, é terapeutico! É atemporal!







Acontece quase todo dia,... sim, óbvio!! E ninguém nota! Mas um dia você vai notar algo de estranho na cor do céu,nas nuvens e quando decidir parar e ver aquela sinfonia de cores e formas, não vai mais esquecer de prestar atenção na natureza .




Vai ter a experiência de um momento único e irreprodutível! É lindo para o rico e para o pobre, na alegria e tristeza. Ele é silencioso, faz você começar a pensar. Ocupa os olhos com um espetáculo subjetivo nas formas que deixa o cérebro viajar solto. Depois você pode começar a buscar outros pores de sol. Na praia, na serra; vai ver.... Troca-se qualquer novela ou stress de shopping por um belo por de sol. Assista a natureza! Vale a pena!

Fotos João Albé

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Indo a Serra Gaúcha? Mude seu destino, mude o foco!

Fotos por JoaoAlbe

Inverno, final de semana, frio?

Nada melhor que uma esticada na Serra Gaúcha! Mas qual o destino mais freqüente?

Gramado, não?

Ok, Gramado é tudo de bom! Cidade bonita, limpa, povo e estrutura acolhedores, hotéis charmosos e restaurantes ótimos. Mas, tudo muito comercial e urbano! Depois de ir vááárias vezes acaba ficando tudo batido.
Como vamos muito a Gramado, acabávamos apenas caminhando por lá, como moradores, apenas para curtir o clima e calma serranos e a beleza das ruas.
Mudamos então nosso foco na Serra. Migramos um pouco mais para cima, região das coxilhas, pradarias e pinhais e fomos parar em São Francisco de Paula. Primeira das muitas cidades com lindos atrativos naturais dos Campos de Cima da Serra.




São Franciso de Paula é uma cidade de 19500 habitantes situada sobre os Campos de Cima da Serra, economia baseada no extrativismo vegetal, especificamente madeireiras e serrarias, na pecuária de gado de corte e no turismo, mais fortemente nas últimas duas décadas.
Não é um destino de badalação como Gramado, mas pode surpreender. É um destino basicamente de atrações naturais e de menor custo.
Possui um bom número de hotéis de variadas faixas de preço.
O mais conhecido, o Hotel Cavalinho Branco:






Antigo e de aspecto meio envelhecido mas imponentemente construído na extremidade do lago São Bernardo.

O mais belo,Hotel Veraneio Hampel



Hotel desde 1899 situado num belíssimo parque natural com bosques de pinheiros , lagos, amplas áreas verdes e muralhas de hortências.

Restaurantes, existem boas opções, com comida campeira ou italiana, destaque para o churrasco de pinhão e receitas a base de charque; recomendamos a Tratoria Pasta Nostra, excelente em massas, de custo honesto e acolhedora como casa de avó.



Nos arredores de São Chico várias opções de turismo e hospedagem rural, você pode visitar ou se hospedar no Parque das Cascatas e tomar banho nas psicinas naturais sobre as cascatas; Conhecer o Parque das Oito Cachoeiras e passar o dia caminhando e tomando banho em piscinas naturais em meio a mata; conhecer o Parque da Cachoeira, se hospedar nas cabanas, acampar ou passar o dia, podendo fazer uma tirolesa radical sobre o rio a 70 metros de altura, fazer pêndulo na ponte de ferro ou tomar banho nos piscinões naturais sob a cascata; Ir à Represa do Salto



admirar a engenharia integrada a natureza ou apenas circular pelas estradas do entorno da cidade, se maravilhando com as imagens das campinas.

Atenção especial a Livraria Miragem na avenida principal! Uma enorme construção em estilo galpão campeiro, madeiras e metais, que abriga um enorme acervos de obras para venda e apreciação e que conta com um café /restaurante, museu poético e fotográfico. Vale muito a conhecer pela beleza e ineditismo no meio cultural da região
Vá a São Chico, como é conhecida, e vá além, descubra também, Cambará, São José dos Ausentes, Jaquirana, Bom Jesus e muito mais!

domingo, 16 de maio de 2010

A justiça não é cega, mas não faz sinapses. E enche os olhos ( e bolsos)

Não passa um dia que a TV, atrás de notícias, não se lance numa reportagem de evidenciação de crimes e falcatruas. São reportagens sobre venda de notas falsas, de sentenças falsas, de diplomas falsos, de adulteração de combustíveis, de pontos de venda de drogas. Ok, isso é bom, externar a gentalha. Mas e daí? Alguem se lança no encalço dos amigos do alheio? Ninguém!! Claro, com suas exceções a justiça e seu sistema ( judiciário e poder de polícia) está cheio de amigos maiores e menores do alheio que se beneficiam dos "esqueminhas". Além disso, vá tentar avançar um processo na nossa justiça. De uma justiça que deixa de aceitar gravações como prova, aonde um indivíduo aparece mantando o outro, porque alega que a gravação foi ilegal, vai se esperar o que! O negócio é se cuidar e tentar passar à margem de toda essa falcatrua. Boa sorte na vida!